domingo, 30 de maio de 2010

Poesia: Memórias de um drogado



Acordei sem tempo, acordei sem hora
A cada momento viajo na imensidão do vazio da minha memória.
Toda ilusão e alucinação vêm sobre mim como um relâmpago que sai do oriente e que se mostra no ocidente.

Será que estou louco?
Será que morri?
Apenas vejo coisas que nunca vi.
Diante do pó branco sobre minha mesa procuro refúgio na esperança de encontrar os sonhos que nunca vivi.




Autor:  Adalberto Romualdo Pereira Henrique
Acadêmico de Terapia Ocupacional pela FAMINAS – Faculdade de Minas
Muriaé- MG

Um comentário:

  1. muito interessante, porém, triste..., contudo, esta é a realidade límpida destas vidas sem horizonte.

    Parabéns Betão/fião

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